Mensagem do Presidente da Mesa da Assembleia Geral

As jurisdições de língua portuguesa ocupam um lugar singular nos planos geográfico, sociológico, económico e político, em termos mundiais. Ocupam 7,2% da massa terrestre planeta terra (148.939.063 km2) e encontram-se espalhados por quatro Continentes: Europa, América, África e Ásia. Neste espaço, residem oficialmente 258.466.109 de habitantes e o PIB somado das mencionadas jurisdições corresponde a 2,7 biliões de USD.

Neste contexto, é inegável afirmar que o espaço de língua portuguesa apresenta uma importância mundial notável. A força das jurisdições de língua portuguesa naqueles quadrantes (geográfico, sociológico, económico e político) faz delas uma das grandes potências mundiais, se consideradas colectivamente.

Neste contexto dos litígios emergentes entre as jurisdições de língua portuguesa, emergem as tradicionais barreiras a superar: determinação do tribunal competente para a resolução do litígio e a escolha da lei aplicável ao mérito da causa. Neste contexto, os meios de resolução de litígios alternativos aos tribunais judiciais oferecem uma solução, permitindo superar, com o acordo das partes, aquelas dificuldades.

No Plano de Acção da 5.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (2017-2019) foi acordado ""4.4 Os Ministros reiteraram o seu apoio no aproveitamento das vantagens comparativas de Macau no conhecimento dos sistemas jurídicos da China e dos Países de Língua Portuguesa, inclusive pela sua promoção como um dos locais de arbitragem para a resolução de eventuais conflitos decorrentes do comércio entre os empresários dos Países Participantes do Fórum Macau.""

O objectivo da presente Associação será, portanto, em traços gerais, o fomento da resolução dos litígios de partes lusófonas no seio da própria lusofonia, ou seja, potenciar a resolução de litígios lusófonos «entre portas», com o que se beneficiarão as partes em litígio e se promoverão as oportunidades de trabalho para os operadores jurídicos das jurisdições envolvidas.

Constituirá igualmente objecto da presente associação o fomento da resolução de litígios entre partes lusófonas e não lusófonas no seio da lusofonia.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Dr. Leonel Alves

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BENEFÍCIOS:

  • Acesso e inclusão na maior lista de árbitros da Lusofonia elaborada e activamente promovida na Lusofonia e na China Continental;
  •  Acesso a formação pelos melhores arbitralistas da Lusofonia;
  • Condições preferenciais de registo em Associações de Arbitragem e Câmaras de Comércio com quem Associação tenha protocolos em vigor.

Comités

Comité de Litígio de Investimentos

Presidido por José Miguel Júdice

Comité de Litígios Comerciais

Presidido por Luis Menezes Leitão

Comité de Litígios Fiscais

Presidido por Ferreira Pinto

Comité de Litígios de Propriedade Intelectual

Presidido por Nuno Sardinha da Mata

Comité de Estudos

Presidido por Rui Medeiros

Comité de Relações Públicas

Presidido por Diana Moura

Comité Sub-40

Presidido por Calvin Tinlop Chui

Comité de Arbitragem

Presidido por Dário Moura Vicente

Comité de Mediação

Presidido por Wang Shouqun

Comité Deontologia e Transparência

Presidido por João Ribeiro-Bidaoui

Comité de Angola

Presidido por Lino Wadiambu Diamvutu

Comité do Brasil

Presidido por João Bosco Lee

Comité de Cabo Verde

Presidido por Carla Monteiro

Comité da Guiné-Bissau

Presidido por Carlos Henrique de Jesus Pinto Pereira

Comité de Macau, China

Presidido por Leonel Alberto Alves

Comité de Moçambique

Presidido por Pedro Pombo Gamboa Couto

Comité de Portugal

Presidido por Nuno Miguel Ferreira Lousa

Comité de São Tomé e Príncipe

Presidido por Guilherme Posser da Costa

Comité de Timor-Leste

Presidido por Mónica Mendes da Silva